Si Fu tem a estranha mania de desconstruir os pensamentos de seus To Dai. Não porque ele quer, mas porque assim como numa prática de "Chi Sau", um braço tensionado é um "prato cheio" para o adversário atento. Si Fu gosta de trazer aos seus To Dai, novas perspectivas que os ajudem a ressignificar o seu pensamento "fixo", "automático" ou "cartesiano"- "É importante se deixar atravessar pelo pensamento do outro..." - Diz ele. Ao longo dos anos, não faltaram oportunidades nas quais Si Fu perguntava a algum novato: "Você já reparou que quando você passa por alguém e pergunta 'Tudo bem?' , a outra pessoa não responde e você não se incomoda dela não ter respondido..."- Aí ele costuma dar uma risada como se fosse a primeira vez que isso lhe ocorresse e completa: "...E o pior: Ela te pergunta 'Tudo bem?', você também não responde, ela não se incomoda de você não ter respondido, os dois vão embora e é isso..." - Nessa altura a audiência já está rindo e Si Fu geralmente conta depois a história do Si Suk Diego no elevador com uma senhora que perguntou a ele: "Tudo bem?" - Logo depois dele ter escutado essa história.
E por falar em perguntar se alguém está bem, como será que anda o Si Fu? Qual foi a última vez entramos em contato para lhe perguntar: "Oi, Si Fu. Tudo bem?" - Não para iniciar o assunto principal(Como qualquer pessoa faria), mas para honestamente saber se ele esta bem?
Recentemente, já foram umas três vezes em que entro "on line" com Si Fu já com a energia voltada para o tema que vamos tratar e ele com muita calma diz: "Oi Thiago, tudo bem com você?". Às vezes, mesmo assim eu não entendo o que está acontecendo e Si Fu diz: "Como estão as coisas?". Quando nem assim, eu noto, ele finalmente diz: "Então vamos lá! Qual o tema de hoje?".
Nos "Encontros Remotos à Distância", desde que a quarentena começou, vi Si Fu mudar seu estilo por diversas vezes na condução desse processo. Porém ele tem feito algo curioso: Geralmente quando entramos "on line" mais cedo ou estamos esperando mais alguém se conectar. Ele vai perguntando para cada um: "Tudo bem?"ou "Como você está?". Dependendo do que a pessoa responde, ele faz algum comentário divertido, sorri e todos sorriem com ele. Às vezes parece que Si Fu mora dentro do "Google Meeting", pois nenhum dos presentes pergunta de volta: "E o senhor, Si Fu? Tudo bem com o senhor?"- E isso me inclui. Eu ainda preciso trabalhar mais minha sensibilidade para estas coisas.
Si Fu às vezes aparece tomando sopa, comendo alguma coisa, ou bebendo alguma coisa. Não existe falta de respeito aos presentes quando ele faz isso. Ele sinaliza que vai comer e brinca: "Hoje eu 'tô comendo camarão! Alguém está servido?" ou ainda "Vai falando que enquanto isso eu vou tomar minha 'sopinha'." - Todos riem, mas me pergunto como está o tempo do Si Fu, como está a agenda dele. Pois como sua energia é muito grande, ele sempre parece estar pleno e cheio de vitalidade. às vezes reclamo com ele: "Si Fu, se o senhor parecer que está bem, as pessoas não vão entender a situação..." - Ele responde com um "sarcasmo educativo": "Desculpe se não sou dramático, Thiago, Vou me esforçar."
Em nosso último "Encontro Remoto" na noite de Quarta-feira, tivemos a presença de nossa Si Suk Inês Braconnot. Si Fu dedicou um tempo para acolhe-la, não só apresentando ela para os que não a conheciam, e passando a palavra para que ela própria se apresentasse, mas criando um ambiente tão agradável, que ela naturalmente poderia se sentir bem-vinda para retornar. Essa interminável disposição de Si Fu para fazer seu melhor para a Família, pode fazer os mais incautos esquecerem de uma coisa básica que fazemos até mesmo com estranhos em nosso dia a dia: Que é o simples ato de perguntar: "Oi, Si Fu. Tudo bem com o senhor?"
Si Fu has the strange habit of deconstructing the thoughts of his To Dai. Not because he wants to, but because as in a "Chi Sau" practice, a tense arm is a "full plate" for the attentive opponent. Si Fu likes to bring to his To Dai, new perspectives that help them to reframe their "fixed", "automatic" or "Cartesian" thinking - "It is important to let yourself be crossed by the thought of the other ..." - He says. Over the years, there was no shortage of opportunities in which Si Fu asked a newcomer, a curiosity about the brazilian protguese language: "Have you noticed that when you pass by someone and ask 'How are you?' , the other person does not respond, you do not mind that he did not respond ... "- Then Si Fu usually laughs as if it were the first time this has occurred to him and adds:" ... And the worst thing: The same person asks you 'How are you?', You don't answer either, the person doesn't mind that you didn't answer, and you both leave and that's it ... "- At that time the audience is already laughing and Si Fu usually tells the story of Si Suk Diego in the elevator with a lady who asked him: "How are you?" - Right after he heard that story.
And speaking of asking if someone is okay, how is Si Fu doing? When was the last time we contacted him just to ask, "Hi, Si Fu. How are you?" - Not to start the main subject (as anyone would do), but to honestly know if he is okay?
Recently, it has been about three times that I go on line with Si Fu already with the energy focused on the topic we are going to deal with and he very calmly says:" Hi Thiago, how are you? ". Sometimes, even then, I don't understand what's going on and Si Fu says, "How are you doin'?" When I don't even notice it, he finally says, "So come on! What's today's topic?"
In the "Remote Distance Meetings", since the quarantine began, I saw Si Fu change his style several times in the conduct of this process. However, he has done something curious: Usually when we go online sooner or we are waiting for someone else to connect. He asks each one, "How are you?" . Depending on what the person responds to, he makes some amusing comment, smiles and everyone smiles with him. Sometimes it seems that Si Fu lives inside the "Google Meeting", because none of those present asks back: "What about you, Si Fu? How are you" - And that includes me. I still need to work on my sensitivity to these things.
Si Fu sometimes shows up eating soup, eating something, or drinking something. There is no lack of respect for those present when he does this. He signals that he is going to eat and jokes: "Today I'm eating shrimp! Is anyone served?" or "Go ahead and talk. In the meantime I'm going to have my soup." - Everyone laughs, but I wonder how Si Fu is doing, what his schedule is like. Because his energy is so great, he always seems to be full and full of vitality. sometimes I complain to him: "Si Fu, if you seem to be doing well, people will not understand the situation ..." - He replies with an "educational sarcasm": "Sorry if I'm not dramatic, Thiago, I'm going strive about this topic. "
In our last "Remote Meeting" on Wednesday night, we had the presence of our Si Suk Inês Braconnot. Si Fu took the time to welcome her, not only introducing her to those who did not know her, and giving the floor to her to introduce herself, but creating an atmosphere so pleasant that she could naturally feel welcome to return . This endless willingness of Si Fu to do his best for the Family, can make the most unwary forget about a basic thing that we do even with strangers in our daily lives: That is the simple act of asking: "Hi, Si Fu. How are you? "
The Disicple of Master Julio Camacho
Thiago Pereira "Moy Fat Lei"
moyfatlei.myvT@gmail.com