(Imagem do divertido almoço na residência da Si Suk Maria Cristina .
Da esquerda para direita: Hermano, Bruna, Cris, Navarro, eu e Fabio Matsushita. Todos meus Si Suk e membros vitalícios da Família Moy Yat Sang)
(Image of the fun lunch at Si Suk Maria Cristina's residence.
From left to right: Hermano, Bruna, Cris, Navarro, myself and Fabio Matsushita. All my Si Suk and lifetime members of the Moy Yat Sang Family)
(Image of the fun lunch at Si Suk Maria Cristina's residence.
From left to right: Hermano, Bruna, Cris, Navarro, myself and Fabio Matsushita. All my Si Suk and lifetime members of the Moy Yat Sang Family)
Apesar do sol , estava uma manhã fria quando o telefone da Casa dos Discípulos tocou. De um salto, desci as escadas correndo, mas não foi o suficiente para atender. Finalmente de volta ao quarto, onde Si Suk Navarro ainda despertava, o telefone tocou novamente. Era Si gung, e ele nos pediu que escoltássemos seu pai até um determinado compromisso naquela manhã.
Como eu tinha alguns compromissos de trabalho externos ao Ving Tsun, fiquei na Casa dos Discípulos, já que o Si Suk Navarro disse que minha presença não era indispensável . Naquele dia, estava combinado de almoçarmos na casa da Si Suk Maria Cristina e na sequência, vivenciarmos um trabalho com Si Suk Navarro do Cham Kiu na própria Casa dos Discípulos.
Já ao final da manhã, após Si Suk Navarro retornar, apareceu o Si Suk Fabio Matsushita , que não via desde muito tempo. Saímos então a pé para o Supermercado comprar ingredientes, bebidas e sobremesas. Enquanto caminhávamos, clima era bem descontraído. Si Suk Navarro brincava com Si Suk Matsushita e os assuntos eram todos interessantes. Eu particularmente, gosto muito desses momentos. Acredito que quando iniciamos nossa jornada no Ving Tsun, talvez por tudo ser muito novo, muitas vezes o protocolo fica acima da humanidade. E por vezes, temos conversas travadas ou formais demais. Com o tempo e o amadurecimento do entendimento da cultura do Mo Lam, a humanidade pode finalmente se sobressair , deixando que vivenciemos momentos de forma relaxada, com o Kung Fu agindo em silêncio.
No retorno a Casa dos Discípulos, surgiu o assunto de dissidentes da Moy Yat Ving Tsun de varias épocas, que agora fazem trabalhos paralelos , principalmente no estado do Rio, se apropriando indevidamente de termos , de propriedade intelectual ou simplesmente, deixando tudo confuso propositalmente ao novo praticante.
Mais uma vez de forma muito relaxada, Si Suk Navarro expressou sua opinião a respeito destas pessoas com muita elegância e desprendimento. Nada que meu Si Fu já não tenha feito comigo por muitas vezes, mas como a relação Si Fu-To Dai compreende uma outra abordagem, na qual o desequilíbrio na relação e o cuidado para que o To Dai não faça do Si Fu um simples amigo, deixam muitas perguntas sem resposta e opiniões que não são dadas para que o To Dai chegue a suas próprias conclusões, sejam quais forem.
Já no meu caso com Si Suk Navarro, apesar da distância geracional, devido talvez ao meu tempo na Família e a proximidade , pude ouvir dele, como dito acima, de forma relaxada e elegante suas opiniões a respeito desse cenário, que junto das reflexões que já fazia ao longo do tempo das conversas com Si Fu, me ajudaram a chegar em alguma conclusões. Nesta caminhada, ainda surgiu a possibilidade de trabalharmos mais juntos com relação a internet, o que será ótimo para ambas as partes.
De volta à Casa dos Discípulos, encontramos Si Suk Hermano nos aguardando na porta. Então, finalmente juntos fomos até a residência da Si Suk Cris. Si Suk Bruna já estava por lá.
Antes do almoço começar, me foi possível ter uma descontraída conversa com os Si Suk Fabio, Hermano e Cris enquanto ela preparava a comida. Já Si Suk Navarro conversava com Si Suk Bruna na varanda, onde seria servida a refeição.
Nos foi possível partilhar de uma deliciosa macarronada feita pela Si Suk Cris , num clima muito agradável entre sorrisos e boas histórias. Sem dúvidas, um dia inesquecível.
In spite of the sun, it was a cold morning when the House of Disciples phone rang. I jumped down the stairs, but it was not enough to answer. Finally back to the room, where Si Suk Navarro was still awakening, the phone rang again. It was Si gung, and he asked us to escort his father to a certain appointment that morning.
As I have some work commitments external to the Ving Tsun, I stayed in the House of Disciples, since Si Suk Navarro said that my presence was not indispensable. On that day, we would have lunch at the home of Si Suk Maria Cristina and then we had to work with Si Suk Navarro the Cham Kiu in the House of Disciples.
Already at the end of the morning, after Si Suk Navarro returned, Si Suk Fabio Matsushita appeared, which he had not seen for a long time. We then walk to the Supermarket to buy ingredients, drinks and desserts. While walking, we were well relaxed. Si Suk Navarro played with Si Suk Matsushita . I particularly like those moments. I believe that when we begin our journey inVing Tsun, perhaps because everything is very new, often because we put protocol above humanity. And sometimes conversations are too formal. With the time and maturity of understanding the culture of Mo Lam, the humanity can finally stand out, letting us experience moments in a relaxed way, with Kung Fu acting in silence.
Upon returning to the House of Disciples, the subject of dissidents of the Moy Yat Ving Tsun of various eras, who now do parallel work, in the state of Rio, have appropriated wrongly of terms, of intellectual property or simply, leaving everything confusing purposefully to the New Practitioner.
Once again very relaxed, Si Suk Navarro expresses his opinion on people with great elegance and detachment. Nothing that my Si Fu did not do with me for many times, but as the Si Fu-To Dai relationship understands another approach, in which the imbalance in the relationship and care for To Dai not to make Si Fu a simple friend, Many questions and answers To Dai come to their own conclusions, are what they are.
It is no longer my case with Si Suk Navarro, despite the generational distance, his good in the family and the proximity, I could hear from him in a relaxed and elegant way his opinions about the scenario, that next to the reflections that already Making the Long time of the conversations with Si Fu, helpped in some conclusions. In this walk, there were still a possibility of work, but all agreements with the internet, which will be great for both parties.
Back in the House of the Disciples, I find Si Suk Hermano waiting for us at the door. So we finally went to a Si Suk Cris residence. Si Suk Bruna was already there.
Before lunch, we had a conversation with Si Suk Fabio, Hermano and Cris while she prepared the food. Si Suk Navarro was already talking to Si Suk Bruna on the balcony where the meal would be served.
We were able to share a delicious pasta made by Si Suk Cris, in a very pleasant atmosphere between smiles and good stories. Without a doubt, an unforgettable day.
(Si Fu, Si Baak Nataniel e Si Baak Anderson)
Algumas milhas dali, na residência do Si Gung em Salto a pedido do mesmo. Si Fu, Si Baak Nataniel e Si Baak Anderson, passaram o dia juntos dele para uma espécie de coroamento justamente da etapa conhecida por "Do Faat". Esse encontro tem uma perspectiva histórica, pois estes três Mestres Seniores, fizeram parte do primeiro grupo de Mestres Titulados da Linhagem Moy Yat na América do Sul. Si Baak Renato Almeida que também fez parte daquele grupo, poderá vivenciar esse mesmo processo em sua próxima visita ao Brasil.
A few miles from there, at the residence of Si Gung in Salto at the request of him. Si Fu, Si Baak Nataniel and Si Baak Anderson, spent the day together with him for a sort of crowning from the stage known as "Do Faat." This meeting has a historical perspective, as these three Senior Masters were part of the first group of Masters of the Moy Yat Lineage in South America. Si Baak Renato Almeida, who was also part of that group, will be experiencing this same process on his next visit to Brazil.
(Aguardando o embarque para o Rio no final da noite de Domingo
com Si Fu no aeroporto de Congonhas)
(Waiting for the airplane to Rio late Sunday night
With Si Fu at Congonhas airport)
With Si Fu at Congonhas airport)
Si Fu frisou nesta viagem a importância dos registros de Vida Kung Fu para o futuro das Famílias Kung Fu do Clã Moy Jo Lei Ou, para o Grande Clã Moy Yat Sang, e inclusive para a Linhagem Moy Yat, como já vem sendo feito nesta página desde 2007. Si Fu pretende investir cada vez mais em processos de Vida Kung Fu e esses registros nos permitem a reflexão sobre as experiências vividas para depois finalmente escrever sobre elas.
Quando escrevemos sobre algo assim. Nós vivemos a experiência, nós pensamos sobre ela, e nós ajustamos a linguagem para a melhor comunicação com terceiros. E quando nós fazemos esse ajuste, acabamos por ajustar a linguagem para nós mesmos também. Pois se estamos escrevendo, acabamos por nos ler, se estamos falando, acabamos por nos ouvir . Por isso, muito da resignificação de momentos difíceis de "Vida Kung Fu" , vêm quando se escreve para terceiros com responsabilidade.
Por isso, para os membros do Clã Moy Jo lei Ou, este processo de registro a pedido de Si Fu, precisa ser valorizado.
Si Fu emphasized in this trip the importance of Kung Fu Life records for the future of the Kung Fu Families of Clan Moy Jo Lei Ou, for the Grand Clan Moy Yat Sang, and even for the Moy Yat Lineage, as already done on this page Since 2007. Si Fu intends to invest more and more in Kung Fu Life processes and these records allow us to reflect on the lived experiences and then finally write about them.
When we write about something like that. We live the experience, we think about it, and we adjust the language for the best communication with third parties. And when we make that adjustment, we end up adjusting the language for ourselves as well. For if we are writing, we end up reading, if we are speaking, we end up listening. Therefore, much of the resignification of difficult moments of "Kung Fu Life" come when written to third parties with responsibility.
Therefore, for members of the Clan Moy Jo Lei Ou, this registration process at the request of Si Fu, needs to be valued.
When we write about something like that. We live the experience, we think about it, and we adjust the language for the best communication with third parties. And when we make that adjustment, we end up adjusting the language for ourselves as well. For if we are writing, we end up reading, if we are speaking, we end up listening. Therefore, much of the resignification of difficult moments of "Kung Fu Life" come when written to third parties with responsibility.
Therefore, for members of the Clan Moy Jo Lei Ou, this registration process at the request of Si Fu, needs to be valued.
The Disciple of Master Julio Camacho
Thiago Pereira "Moy Fat Lei"
moyfatlei.myvt@Gmail.com