sábado, 24 de maio de 2008

ENTREVISTA: LEONARDO REIS

Começamos a primeira edição desta nova atração do BLOG DO PEREIRA, entrevistando um dos praticantes mais dedicados e antigos da Família Kung Fu no Rio de Janeiro!
Membro desde 1998, esse Sihing é muito conhecido pelo seu grande coração e habilidade técnica! Fã de quadrinhos, deu de presente para seu Sifu, Mestre Julio Camacho, uma edição histórica de "CAVALEIRO DAS TREVAS".. um presente muito style! Ele também assistia Cavaleiros do Zodiaco nos intervalos de trabalho em meados da década de noventa, e era um antigo fã do seriado televisivo pouco lembrado MANIMAL!

O Blog do Pereira tem o orgulho de entrevistar ...

DAI SIHING* LÉO REIS!

BLOG DO PEREIRA: SIHING, poderia falar um pouco sobre você? Nome, idade, profissão,filhos,esposa...

Leo Reis: Meu nome é Leonardo Santos dos Reis, popularmente conhecido no Mo Gun por Leo Reis. Meu nome kung-fu é Moy Lei Wong. Estou atualmente com 39 anos. Sou casado há 15. Minha amada esposa se chama Cátia e temos dois filhos, Lucas com 10 anos e Luana com 7. Profissionalmente sou sócio de uma empresa (www.empresafacil.com.br) de software para automação de negócios, que fundei em 1995.

BLOG DO PEREIRA: Você já praticou alguma arte marcial antes do Ving Tsun? Quais?

Leo Reis:Pratico artes marciais desde os 8 anos de idade. Comecei, como toda criança da época com o Judô (como eu era bem gordinho e bem mais pesado que meus amiguinhos me dava super bem!). Depois, inspirado pelos filmes “faixa preta” que eram exibidos nas noites de terça na Rede Globo me apaixonei pelo kung-fu e comecei a treinar Karatê Shotokan, que foi o que achei pra treinar perto de casa (o engraçado que o professor insistia em “fingir” que era a mesma coisa que eu assistia na tv). Depois de algum tempo abriu uma academia com Shaolin do Norte próximo a minha residência e finalmente fui iniciado nas artes chinesas. Depois disso treinei vários outros estilos de kung-fu, como Tai Chi. Pa kua e Garra de Águia, além de outras artes como Aikidô, Jodô e Tae Kwon Do. Até “Wing Chun” em outra “família” cheguei a praticar um pouco.

BLOG DO PEREIRA:Por que não prosseguiu com elas?

Leo Reis:Algumas pratiquei por alguns anos (acho que nenhuma mais de dois) e outras por alguns meses, mas embora tenha gostado de praticar todas elas, sempre havia um momento em que eu decidia “dar uma paradinha para voltar depois”. Só que eu nunca voltava. Sentia sempre que precisava encontrar um lugar que eu realmente me encontrasse.


BLOG DO PEREIRA:Você é um dos membros mais antigos do Núcleo Rio de Janeiro, quando você ingressou na Família Kung Fu?

Leo Reis: Ingressei em oficialmente em agosto de 98 (vou fazer aniversário de 10 anos na família!)


BLOG DO PEREIRA:
Você lembra dos seus objetivos quando ingressou na Familia?Hoje eles mudaram?

Leo Reis: Lembro-me bem do dia em que apresentei meus objetivos ao Sifu. Tinha acabado de assistir a um campeonato em que eu presenciei formas muito bonitas e artísticas, seguidas de umas lutas no melhor estilo “kickbox” que nada tinham a ver com a apresentação das formas. Tive certeza na hora que “os caras” treinavam uma coisa e aplicavam outra. Embora isso não se aplicasse diretamente a mim (se tivesse que lutar usava o kung-fu que tinha na época sem sombra de dúvidas) cheguei comentando isso, em tom meio indignado, com Sifu e que queria coerência entre a prática e a luta efetiva. Resumidamente meu único objetivo era lutar maravilhosamente bem, como nos filmes de minha infância.

Atualmente vejo que a luta por si só é até bastante divertida (pelo menos para mim), mas é apenas uma parcela mínima do que o Ving Tsun pode oferecer. Há alguns anos se eu tivesse entrado em uma briga e tivesse apanhado, ficaria muito frustado e provavelmente acharia que todo meu treinamento teria sido uma total perda de tempo. Hoje não penso assim, pois o VingTsun me dá muito mais que a capacidade de vencer uma luta (e olha que ele me dá isso em uma amplitude que jamais poderia imaginar), portanto se tomasse uma surra ficaria certamente um pouco desapontado, mas jamais arrependido.

Para concluir, vou fazer um comentário que fiz algumas vezes no Mo Gun: Quando entrei, queria um filme de ação, em um cenário de artes marciais com pitadas de filosofia e cultura oriental, hoje aprecio cada vez mais o filme filosófico e cultural, mas com ótimas cenas de “ação kung-fu”.


BLOG DO PEREIRA: Como foi o seu inicio?

Leo Reis: Lia sempre sobre a Moy Yat Ving Tsun na revista Kiai e visitei o antigo Núcleo Jacarepaguá na Tindiba. Assisti a uma apresentação individualizada e fiquei muito impressionado. Mesmo assim fiquei dois anos para retornar, pois achava o local um pouco afastado ...

Quando voltei comecei tendo sessões privativas em casa, pois o Lucas tinha meses de vida, eu achava que trabalhava demais e continuava achando Jacarepaguá muito longe. Sifu aceitou essa minha condição, mas “misteriosamente” começou a ser substituído por um ou outro Sihing, que “misteriosamente” começaram a desaparecer também. Dentro de pouco tempo estava freqüentando o Mo Gun e entrando para a família ...

BLOG DO PEREIRA: De todos estes anos, consegue lembrar de algum fato marcante,engraçado? Quais?

Leo Reis: Já que falamos do meu início vou falar da minha “apresentação individualizada” feita pessoalmente pelo Sifu.

Na realidade não foi tão individualizada pois levei meu sócio Artur junto comigo e portanto éramos dois para conhecermos o Ving Tsun.

A apresentação foi um verdadeiro show e me lembro de três momentos que ficaram marcados na minha memória até hoje.

No primeiro Sifu tocou em um ponto próximo a meu ombro e me pediu para que eu protegesse essa área, pois ele iria tentar atingi-lo. Seria fácil com toda minha experiência em artes marciais. Não defendi um golpe sequer.

Impressioando pela derrota física, Sifu comentou sobre pessoas que passam anos fazendo exercícios respiratórios (conhecidos como Chi Kung) para desenvolver habilidades sobre-humanas, entre elas a de “enraizamento”. Fizemos um teste de tentar manter o pé no chão, sem sucesso. Segundos depois, após uma brevíssima explicação, os pés do Artur pareciam colados no chão(ao lado do meu queixo que havia caído por lá) .

Para terminar Sifu dividiu um quadro banco em quatro setores e perguntou em qual quadrante escolheríamos golpear. Mal tinha escolhido, ele me perguntou se seria no de número 3. Assustado, assenti com a cabeça enquanto o Artur falava que tinha escolhido esse mesmo setor. Teríamos sido vítimas de alguma técnica secreta de hipnose chinesa?

Artur no dia seguinte, muito entusiasmado comprou o livro “A Arte da Guerra” e demonstrou em casa, com orgulho, as técnicas de enraizamento adquiridas em “anos” de treinamento. Apesar da empolgação ele nunca entrou para nossa escola, provavelmente desmotivado ao não do Sifu à pergunta “Ving Tsun emagrece?”.

Quanto a mim, precisava descobrir o que tinha acontecido naquele mágico dia. Estou tentando até hoje ...

BLOG DO PEREIRA:Qual foi a sua maior dificuldade como praticante no início?

Leo Reis: O Siu Nim Tão foi um nível muito tranqüilo. Eu cheguei em uma época em que a família estava reduzindo o tempo de permanência nos níveis e com a experiência corporal que já possuía, conclui o nível em tempo recorde.

Foi então que veio o Chum Kiu. Eu me lembro até hoje de sair do treinamento todas as vezes com dor de cabeça, pois fazia um esforço mental descomunal para coordenar os membros, tanto na forma como no Chi Sau, quase sempre sem sucesso . Não sabia o que era pior, se minha forma desengonçada ou o meu Chi Sau descoordenado.

Mas acho que o principal desafio era de como me enxergar, me encontrar e participar verdadeiramente da família kung-fu.


BLOG DO PEREIRA: E atualmente ?

Leo Reis: Continuo com um pouco de dificuldade de achar meu “ponto certo” dentro da família. Meu desafio atual é como posso agregar maiores benefícios à família Moy Jo Lei Ou de maneira “sustentável”.

BLOG DO PEREIRA: Você já teve que usar o Ving Tsun fisicamente fora dos treinos?Como foi?

Leo Reis: Uso Ving Tsun diariamente no meu trabalho, na educação dos meus filhos, em meus relacionamentos. Até em outras atividades físicas eu evolui bastante, mesmo praticando-as quase nunca. Como atacante no futebol, por exemplo, eu melhorei bastante (eu era horrível e agora sou só muito ruim). Enfim ele realmente norteia plenamente meu dia-a-dia.

Em termos de luta nunca utilizei e espero nunca ser incompetente o suficiente para ter de utilizar. Mas uma vez utilizei minhas habilidades de chi gerk para salvar minha filha de se bater muito feio de cabeça no chão. Ela tinha uns dois anos, ou um pouco menos, e se jogou pra trás de cima da cama de cabeça no chão. Eu estava deitado na cama e rapidamente lancei a perna “aderindo” ao pescoço dela e lancei-a de “cara” de volta na cama. Ela não se machucou, não chorou e nem ficou assustada, ou seja, operação realizada com sucesso! Desculpe mais foi o mais próximo do “já teve que usar o Ving Tsun fisicamente fora dos treinos” que consegui me lembrar ....

BLOG DO PEREIRA: Como você vê a sua relação com seu Sifu?

Leo Reis: Sifu é uma pessoa muito especial, com uma habilidade de se relacionar maravilhosamente bem com pessoas dos mais diversos perfis. Acho que nossa uma relação que evolui a cada dia e que flui com total naturalidade, num aprendizado continuo e intenso. Espero que ele também aprecie nosso relacionamento pois tudo indica que ele vai ter que me aturar a vida toda.

BLOG DO PEREIRA: Poderia falar um pouco de seu trabalho junto a Sisok Fernanda Neves com as crianças no Siu Ye Kuen aos Sábados?

Leo Reis:Nosso objetivo é utilizar o Ving Tsun como meio de desenvolvimento global das crianças, nos aspectos físico, emocional, intelectual e cultural. Daí o termo Siu Ye Kuen, que pode ser traduzido como arte marcial dos jovens senhores.

A grande diferença desse trabalho quando comparado com o sistema tradicional aplicado aos mais velhos, é que apesar dos nossos “jovens senhores” serem inicialmente menos amadurecidos nos campos mencionados, como contrapartida temos um terreno muito mais fértil para plantarmos.

Isso aumenta em muito nossa responsabilidade, pois temos de plantar as sementes certas, regá-las no tempo correto e direcionar os ramos que nascem todos os dias para o caminho correto.

É um desafio enorme, mas felizmente além da Sisok Fernanda, posso contar com os talentos de outros irmãos kung-fu, como você mesmo, Felipe Soares, Thiago Silva e Carlos Antunes, só para citar os mais “assíduos”.

Estamos sempre observando o que acontece e aprendendo em cada sessão, de forma que nossos dedos ficam cada vez mais verdes e nossas árvores cada vez mais frondosas.


BLOG DO PEREIRA: Você é o Dai Sihing da Família Moy Jo Lei Ou, como você enxerga essa sua condição?

Leo Reis: Como diria o Homem Aranha: "Com grandes poderes vem grandes responsabilidades". Procuro honrar ao máximo esse título, o qual tive o grande privilégio de receber, dando, dentro das minhas características pessoais, o que há de melhor de mim para com meus irmãos kung-fu e obviamente com o próprio Sifu. Para mim é um grande orgulho ser seu primeiro discípulo e fazer parte da história de um mestre que já escreveu seu nome na História do Ving Tsun. Vou continuar trabalhando para que ao longo dos anos essa escolha tenha realmente um saldo positivo e faça diferença na família Moy Jo Lei Ou.

BLOG DO PEREIRA:Defina em uma frase, como está sendo sua experiência no Baat Jam Do.

Leo Reis: Dilacera o corpo, flagela o cérebro, machuca a alma, corta (e perfura) seu coração!

BLOG DO PEREIRA: Sihing, agora é hora da... “ENIO´S QUESTION”*!!

Você já pensou em parar de treinar?Por quê?

Leo Reis:Nesses quase 10 anos, só me afastei realmente duas vezes, por mais ou menos um ano cada vez. Foi no nascimento da minha filha e no falecimento do meu pai. Mas mesmo assim estava convicto que eram apenas pausas necessárias. A única coisa que costumava me incomodar era a questão financeira, mas nunca o suficiente para me levar a pensar em parar de verdade.

Atualmente planejo treinar Ving Tsun até os 108 anos de idade, mas se morrer antes eu paro (pelo menos nesse plano).

BLOG DO PEREIRA: Como você se sente, coordenando o treinamento de seus próprios filhos: Lucas e Luana?

Leo Reis: Sinto-me extasiado. Todo pai gosta que os filhos compartilhem suas mesmas paixões. E quando essa paixão pode ajudá-los, de verdade, a serem pessoas melhores, é realmente indescritível.

BLOG DO PEREIRA: Deixe uma mensagem final para todos.

Leo Reis: Se estamos fazendo muito esforço para realizar algo, é por que ainda não conseguimos perceber o caminho fácil. E quase sempre a diferença entre a trilha árdua e a suave, reside não nas grandes coisas, mas sim nos detalhes. Um centímetro, um grau, um minuto, uma palavra, um telefonema, um gesto ou um sorriso podem fazer toda a diferença.


Dai Sihing Leo Reis(Moy Lei Wong) entre sua Simui* Katia Dantas e seu Sidai* Thiago Silva(Moy Chi Yau Si) aprecia uma conversa com Sigung* Leo Imamura no Mogun.
A grande habilidade de Sihing Leo Reis toda vez é colocada em pauta durante os treinos quando ele não está presente, ou mesmo em bate-papos informais. Os praticantes mais novos estão sempre comentando sobre suas façanhas as Terças e Sextas pela manhã quando está no Mogun para treinar. Sempre tem alguém dissertando sobre o quanto foi significativo treinar com ele..
Na verdade pra mim já está mais do que certo que o Sihing alcançou o "sétimo sentido"*..rs
Dai Sihing e Moy Fat Lei num Yam Cha em 2005 com Sigung Leo Imamura.
A ´dupla de ouro´ do Siu Ye Kuen na Barra da Tijuca, que juntamente com Carlos Antunes, faz um trabalho magnifico com as crianças: Sihing Leo Reis e Sisok Fernanda Neves.
Símbolo de sua antiguidade, a antiga camisa branca da Moy Yat Ving Tsun vestia Sihing Leo Reis na praia da Barra, neste treinamento com o dedicado Claudio Pamplona.
cinco gerações representadas numa mesma imagem: Patriarca Yip Man[foto em p/b], Sitaigung Moy Yat [foto colorida] , Sigung Leo Imamura[de pé], Sifu Julio Camacho[sentado] e Dai Sihing Leo Reis. ´...O Ving Tsun vai bem no Brasil...´
O paparazzo do Blog do Pereira usando uma câmera com lentes dignas de grandes guerras, registrou a Família de Sihing Léo Reis completa no último dia 26 de Maio, durante a palestra de Sigung Leo Imamura e Sifu Julio Camacho na UGF unidade DOWNTOWN.
Da esq. p/ direita: Sra. Cátia, Sihing Leo e seus filhos e também praticantes: Lucas e Luana.
Prometemos fotos melhores no BLOG em inglês..
´...Acha que é o único super herói no mundo Sr. Tony Stark? Vim para falar do Projeto Vingadores...´[Samuel l. Jakckson para Robert Downey Jr. quote do filme Homem de Ferro]
BOM, ACHO QUE AGORA JÁ SABEMOS DE QUEM NICKY FURY ESTAVA FALANDO NÉ?RSRS


> ENIO´S QUETION: Este é um termo original da Família Kung Fu, que teve origem na querida pessoa do praticante Ênio nos tempos do Núcleo Jacarepaguá.
Esse Sisok, sempre fazia a mesma pergunta, que na verdade todos nós gostariamos de fazer tb, que era: ´VOCÊ JÁ PENSOU EM PARAR?´
Essa pergunta foi feita pro Sifu, Sigung e inclusive para Sitaigung Moy Yat em sua última visita ao Rio..rs
Devido a essa famosa pergunta, ela acabou ganhando um termo próprio..rs que vocês verão muito aqui na coluna.
E se quiserem saber a resposta de Sitaigung Moy Yat, procurem o Sisok Enio, pois será também uma grande oportunidade de conhecer uma pessoa muito especial.. hehe


E
ssa foi a primeira entrevista desta nova coluna.
Porém, haverão fotos inéditas e um texto original sobre esta mesma entrevista no BLOG em inglês [Peartree´s BLOG].

Lembro também, que vocês podem acessar através do canto superior esquerdo desta página, o BLOG da Sisok Inês Braconnot, sobre `Comida Viva´. É só clicar..

Também convido a todos a clicarem no mesmo local, na opção ´Desenhos do Pereira´. Onde terão acesso a um arquivo dos meus rabiscos on line.

Por enquanto é só..
Até a próxima e obrigado pela visita..

GLOSSÁRIO:

>SISOK: forma de tratamento utilizada dentro da Família Kung Fu, que pode ser interpretada como ´Tio mais novo´. Ou seja, é um praticante da mesma geração que seu Sifu[mestre] que começou a praticar depois dele.[ingressou na Família Kung Fu]

>SIHING: termo que significa ´irmão mais velho´. Se refere ao praticante de sexo masculino, que ingressou na Família Kung Fu antes de você.

>Família Kung Fu: Na China há uns anos atrás, era muito comum que o praticante fosse viver com seu mestre. Geralmente mais praticantes viviam na mesma casa, assim como a Família consaguinea do mestre. Por isso, o termo chinês ´Sifu´ é usado. Pois dentre suas interpretações, a mais comum é ´pai´. Pois neste tipo de ambiência, tantos os praticantes , como o Sifu e sua esposa, acabavam formando uma Família que tinha em comum a prática de determinada arte marcial. Até hoje, este conceito de ´Família´ é preservado dentro da Moy Yat Ving Tsun. Pois desta forma, num ambiente familiar, o praticante tem uma ambiência mais favorável ao seu desenvolvimento.

>Família Moy Yat Sang: Família liderada por Mestre Leo Imamura desde 1988 com Mogun em São Paulo.

>Simui: é a praticante que ingressou na Família depois de você, ou seja, sua ´irmã mais nova´.

>Sidai: o mesmo, só que referente ao sexo masculino.

>Sigung: é o Sifu de seu Sifu. Ou seja, o Mestre do seu Mestre. seu ´avô kung fu´




Moy Fat Lei